segunda-feira, 31 de outubro de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=Eec09KqUYzY

Este video é uma reportagem realizada numa escola brasileira e fala acerca da utilização das Novas Tecnologias nas salas de aula.
Alunos, pais e docentes comentam este facto afirmando que estas são uma mais valia para a educação dos jovens hoje em dia, no entanto, reforçam a ideia de que
os professores têm que saber como usá-las para que haja uma boa aprendizagem por parte dos alunos.
O computador poderá ser uma boa ou uma má ferramenta nas aulas, mas isso só depende das estratégias que o professor utilizar para a sua aula.
As novas tecnologias não podem ser afastadas do caminho educativo, pois elas são o nosso futuro.

Joana Freitas
Vanessa Costa

Inovação Pedagógica: Significado e Campo (de investigação)

A Inovação Pedagógica é um conceito complexo. Segundo FINO, a inovação pedagógica implica mudanças qualitativas pedagógicas e essas mudanças envolvem sempre um posicionamento crítico, explícito ou implícito face às práticas pedagógicas.
                A inovação pedagógica consiste na criação de contextos de aprendizagem diferentes dos que são habituais e implica a reflexão, criatividade e sentido crítico e autocrítico. Porém, esta inovação pedagógica não deve ser procurada nas reformas do ensino, ou nas alterações curriculares ou programáticas, ainda que, possam facilitar ou mesmo sugerir, mudanças nas práticas pedagógicas. É importante, também, referir que numa época em que a ciência e a tecnologia são uma realidade crescente, isto não é sinónimo de inovação tecnológica.
                Há muito tempo que a escola deixou de ser o recurso principal de acesso às fontes de informação, pois actualmente, até a partir das nossas casas temos acesso à informação que precisamos. Esta situação dever-se graças ao desenvolvimento da tecnologia que tem vindo a ser cada vez maior e mais abrangente ao longo destes anos.
                O campo de investigação da inovação pedagógica pode ser considerado todos os ambientes de interacção social, englobando ambientes formais, como a escola, e informais.

Ana Carina Rodrigues, nº 2043809,
Lorene Piloto Rodrigues, nº 2030709

Referências:
Fino, C. N. (2007). Inovação Pedagógica: Significado e Campo (de investigação). In Actas do III Colóquio DCE-UMa. Funchal: Universidade da Madeira.

Inovação Pedagógica: significado e campo (de investigação)

           No que diz respeito ao significado podemos ver que para ser possível obter uma inovação pedagógica é necessário alterar o posicionamento crítico, explícito ou implícito, relativamente às práticas tradicionais da escola. Toffler (1970) e Gimeno Sacristán (1985) descrevem a descontinuidade relativamente ao paradigma fabril, que acontece no “espaço físico ou virtual onde os professores e aprendizes se movem, sendo estes agentes de mudança.” Consiste na criação de contextos de aprendizagem diferentes dos utilizados nas escolas tradicionais, “como alternativa à insistência nos contextos de ensino.”
            Segundo Seymour Papert a insistência no contextos de aprendizagem justifica-se num professor construcionista que tenta provocar o máximo de aprendizagem com um mínimo de ensino. Sendo isto coerente com as ideias que justificam o processo de Bolonha, que centra a actividade no estudante, em vez de centrar todos os procedimentos na actividade do professor, ou seja, o professor deixa de ter o papel principal, passando-o para o aluno.
            É importante referir que a inovação obriga a acção, visível  nas práticas, logo a “inovação pedagógica não deve ser procurada nas reformas de ensino ou nas alterações curriculares”, apesar de estas facilitarem as “mudanças qualitativas nas práticas pedagógicas”.
            Para finalizar, “A inovação é in situ, quando estudada no local, mediante dispositivos de observação participante, que visem entender os acontecimentos de dentro”.
            Relativamente ao campo, podemos observar que nos dias de hoje a escola já não é um locus de informação, pois actualmente podemos aceder a fontes de informação através da nossa própria casa, devido ao desenvolvimento tecnológico. Podemos dizer que “o Mundo é o locus da informação,” onde temos obrigatoriamente de interagir socialmente, onde estamos sujeitos a uma adaptação permanente.
            Lave & Wenger (1991) defendem que a aprendizagem é um fenómeno secundário, considerando como primário a substituição da interacção social por parte da escola. Ao defender desta forma um relacionamento top down, que consiste em que só o professor transmite conhecimentos e os alunos só podem intervir quando autorizados. A interacção entre pares é desencorajada e punida. Podemos encontrar práticas pedagógicas onde se reúnem pessoas, com o objectivo de aprender alguma coisa e outras com o propósito de facilitar essa aprendizagem, ou quando um conjunto de pessoas pretende aprender alguma coisa em conjunto.
            No campo de inovação podemos incluir ambientes formais e informais. Os trabalhos de Lave (1988,1993), procuram através de ambientes informais respostas de forma a perceber e ultrapassar dilemas de ambientes formais, fazendo com que a escola falhe em fornecer o contexto dos verdadeiros participantes, como se as práticas decorressem na prática de todos os dias.

Rui Rodrigues Nº 2024009
Referências:
Fino, C.N. (2007). Inovação Pedagógica: Significado e campo (de investigação). In Actas do III Colóquio DCE-Uma. Funchal: Universidade da Madeira.
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Este podcast pretende chamar à atenção para a introdução do computador nas salas de aula e no quotidiano escolar.
A integração deste novo objecto foi algo difícil e lenta devido a má formação dos professores que estavam habituados a "depositar" a matéria nos alunos , sem qualquer espécie de tratamento por parte dos alunos.

Marco Ramos
Raquel Gouveia
Ligia Sousa

Paula Alves & Tatiana Camacho

Inovação Pedagógica: Significado e campo (de investigação), Carlos Nogueira Fino
A inovação pedagógica é mudança de educação, ou seja, a inovação da pedagogia tradicional.
Para Khun, a inovação pedagógica implica uma descontinuidade na aprendizagem segundo o paradigma fabril.
Num novo paradigma, Toffler e Sacristãn referiam, nos anos 70 e 85, que os alunos e as suas aprendizagens passam a ser agentes de mudança pedagógica.
Papert, nos anos 90, afirma que os professores devem trabalhar de forma a que os alunos retenham o maior número de aprendizagens com o mínimo de instrução. Assim, o professor é mais um orientador do que um transmissor de conhecimento, tornando as aprendizagens dos alunos autónomas.
A inovação pedagógica não deve ser só inserida nas reformas do ensino,  nas alterações curriculares ou programáticas, mas também nas práticas.
Podemos ainda referir que, a inovação pedagógica, não se faz fora da escola, mas dentro dela; esta não se deve à formação dos professores, mas sim a uma hipótese individual ou local, que estimula as ideias ou movimentos da inovação pedagógica; entre outras situações.
A escola da actualidade terá que inovar, porque não satisfaz as necessidades sociais. Já não é, por exemplo, fonte de informação pois esta já não reside no estabelecimento educativo. Cada vez mais, temos informação a partir de casa, devido ao facto de haver um grande avanço tecnológico.
O campo de inovação ultrapassa as paredes da escola e valoriza a interacção social, que incluí os ambientes informais e formais.

Elaborado por: Paula Alves & Tatiana Camacho
Referências:
Fino, C. (2007). Inovação Pedagógica: Significado e campo (de investigação). In Actas do III colóquio DCE-Uma. Funchal: Universidade da Madeira.

Comentário ao podcast: “As TIC na Educação Básica”, de Otília Silva

As tecnologias na educação são um assunto em constante evolução, deste modo, o papel da escola é acompanhar a situação e potencializar as aprendizagens dos alunos. Por outro lado, o professor deverá actuar como mero mediador, motivando os seus alunos para uma aprendizagem significativa e estimulante.
As tecnologias na educação devem ser utilizadas como uma importante ferramenta, pois facilita a aquisição de novos conteúdos através de actividades criativas e que poderão desenvolver as diferentes áreas do currículo.
As TIC desde cedo têm uma função crucial no desenvolvimento cognitivo, social, cultural e emocional das crianças. Sendo assim, ao educador compete por ao dispor estas ferramentas, promovendo o desenvolvimento de diversas áreas a nível criativo, comunicativo e cooperação. No final do primeiro ciclo, as crianças devem adquirir certas competências, que lhes permitam produzir e modificar textos e imagens, comunicar, pesquisar e utilizar de vários softwares.
Portanto, é fulcral que os professores aprendam a dominar as novas tecnologias, de modo a poder utilizá-las como ferramenta pedagógica.

Paula Teixeira, nº 2014509
Tânia Garcês, nº 2032709

Para aceder ao podcst consulte: http://soundcloud.com/otilia-silva-1

As TIC na escola (Susana Vieira)

A incorporação das novas tecnologias na escola e a importância e utilidade que estas podem ter na inovação da educação é um assunto cada vez mais debatido.
Segundo estudos já realizados, as tecnologias de informação e comunicação (TIC) são, nos nossos dias, um elemento constituinte do ambiente de aprendizagem. Elas podem apoiar a aprendizagem de conteúdos e o desenvolvimento de capacidades específicas, tanto através de software educacional como de ferramentas de uso corrente. Neste sentido, o professor desempenha um papel muito importante dado que deve ser ele a introduzir, incentivar, e estimular o uso das TIC na sala de aula como ferramenta de uma aprendizagem inovadora.

Elaborado por:
Ana Carina Rodrigues, nº 2043809,
Lorene Piloto Rodrigues, nº 2030709
Rui Marcelo Rodrigues, nº 2024009

AS TIC ABRINDO CAMINHO A UM NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são, nos nossos dias, um elemento constituinte do ambiente de aprendizagem. Elas podem apoiar a aprendizagem de conteúdos e o desenvolvimento de capacidades específicas, tanto através de software educacional como de ferramentas de uso corrente. No entanto, o uso das TIC no contexto escolar com utilização educativa/pedagógica foi um processo longo.
No paradigma fabril, as escolas tinham uma estética relativamente idêntica às fábricas e situavam-se precisamente junto das mesmas. Eram escolas onde os funcionários poderiam estudar, após trabalharem. Ali se formavam pessoas tanto para a prática profissional como para o quotidiano.
No século XX, surge a Escola Nova, com novas metodologias de ensino e que veio reformular o ensino de forma mais produtiva. Queremos com isto dizer que o novo sistema de ensino veio trazer profundas transformações a nível educativo e pedagógico.
A evolução da educação, a introdução das novas tecnologias e novas metodologias, são fundamentais para uma educação completa e coerente, formando cidadãos para que possam viver em cidadania.

Elaborado por:
Ana Carina Rodrigues, nº 2043809,
Lorene Piloto Rodrigues, nº 2030709


Referências:
Sousa J.& Fino C. (2001) – As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional, in Revista Educação& Cultura Contemporânea, 5 (10), 11- 26 1º Semestre 2008. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá.

O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira

Tendo por base a leitura deste texto de Carlos Fino, é importante salientar e destacar o papel dos computadores quando estes começaram a aparecer e a serem utilizados nas escolas. Na continuidade do que referimos anteriormente, podemos dizer que o uso do computador na sala de aula era canalizado no sentido de melhorar a forma como os professores ensinavam, e não no sentido de, através da dinâmica, melhorar a forma como os alunos aprendiam.
Para o uso do computador e das novas tecnologias ser assumido como uma componente de maior sucesso e evolução de um ensino com qualidade era necessário criar técnicas programadas para o seu manuseamento.
Na segunda metade dos anos sessenta, um senhor chamado Seymour Papert, criador da linguagem Logo, teve um papel essencial ao debater a importância dos computadores nas escolas. A sua perspectiva consiste na criação de “uma ferramenta que, entregue aos aprendizes, potencia as suas possibilidades de aprender, independentemente do professor e do próprio currículo” (Papert, 1980, p.2).
Concluindo, através da Linguagem Logo, tinha-se como objectivo que a criança fosse capaz de explorar as tecnologias e fosse também capaz de analisar as suas capacidades de aprender, visto que o uso dos computadores tem que ser visto também como uma ferramenta didática onde a criança pode aprender de uma forma mais lúdica e dinâmica, promovendo assim também o gosto, o interesse e o desejo de aprender.


Elaborado por:
Ana Carina Rodrigues, nº 2043809,
Lorene Piloto Rodrigues, nº 2030709


Referências:
Sousa J.& Fino C. (2001) – As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional, in Revista Educação& Cultura Contemporânea, 5 (10), 11- 26 1º Semestre 2008. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá.

Inovação pedagógica: significado e campo (de investigação) Carlos Nogueira Fino, DCE – UMa

III Colóquio DCE - UMa

Inovação pedagógica: significado e campo (de investigação)
Carlos Nogueira Fino, DCE – UMa

Resumo
A inovação pedagógica implica que se assumam mudanças nas práticas pedagógicas envolvendo uma posição crítica em relação às práticas pedagógicas tradicionais.
Num contexto de mudança é importante ter em conta que tanto professores como alunos sejam eles próprios agentes dessa mesma mudança. Assim fala-se em contextos de aprendizagem que vão contrastar com os tradicionais contextos de ensino.
Um contexto de aprendizagem irá implicar a figura de um professor construcionista que irá aliar o máximo de aprendizagem com o mínimo de ensino.
Isto vai de encontro a metodologia aplicada através do processo de Bolonha onde toda a actividade é centrada no estudante ao invés do professor que no ensino tradicional assume um papel único de transmissor de informação.
È necessário que se tenha em conta que a inovação pedagógica implica reflexão, criatividade, onde se revela sempre uma opção individual de cada professor.
É ainda fundamental que se perceba que actualmente a escola não se revela o local da informação, sendo que esta pode ser obtida através de casa, devido ao desenvolvimento tecnológico actual.
No entanto a escola pode constituir um campo de inovação sendo que as práticas pedagógicas ocorrem onde se reúnem pessoas que tenham o sentido de aprender ou mediar uma aprendizagem.
O Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira (CIE – UMa) rege-se por uma linha de pesquisa em inovação pedagógica que pretende focar a atenção dos investigadores no sentido de compreender o que será inovação pedagógica. Esta linha de investigação está aliada aos doutoramentos e mestrados na especialidade de inovação pedagógica.
A investigação pode ser orientada por linhas bem definidas, mas estas não devem delimitar o campo permitindo que se coloquem desafios à linha de pesquisa e à definição de inovação pedagógica.
Carla Silva, n.º 2060609
Marisa Silva, n.º 2086409
Telma Vasconcelos, n.º 2016708

Inovação pedagógica: significado e campo (de investigação) Carlos Nogueira Fino, DCE-Uma

A inovação pedagógica implica mudanças qualitativas na prática pedagógicas as quais envolvem uma posição crítica face às mesmas . Khun (1962) atribui à ruptura paradigmática, a descontinuidade que a inovação pedagógica traz. Esta descontinuidade é referente ao paradigma fabril, relativamente ao espaço físico ou virtual e implica mudança na ação de aprendizes e professores. Desta forma adquirem-se contextos de aprendizagem diferentes dos que são habituais nas escolas.
A abordagem dos contextos de aprendizagem coincide com o que diz Papert no livro no livro The Children’s Machine (1993) onde salienta que um professor construcionista promove inúmeras aprendizagens com o mínimo de ensino. Esta ideia é coerente com as ideias fundamentais que justificam o processo de Bolonha, onde toda a actividade é centrada no estudante em substituição da prática tradicional em que os procedimentos se centravam na actividade do professor. Uma das ideias-chave de Papert traduz-se no facto que o aprendiz ter uma grande autonomia enquanto o professor assume um papel secundário como guia, ou assistente. Assim, a inovação pedagógica é um processo de dentro, que implica reflexão, criatividade, sentido crítico e autocrítico.
Nesta sequência e aliando o papel da tecnológia a escola deixou de ser um local onde se adquire informação, uma vez que podemos ter acesso a esta a partir das nossas casas.
Se ocorrerem na escola movimentos que substituam as velhas práticas pedagógicas por outras, a escola pode constituir-se um campo para a inovação, considerado um espaço de interacção social.
O Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira, instituiu uma linha de pesquisa em inovação pedagógica. A ideia implícita nesta pesquisa é compreender o significado de inovação. Esta investigação está associada a mestrados e doutoramentos na especialidade de inovação pedagógica.


Ligia sousa
Marco Ramos
Raquel Gouveia

"Inovação Pedagógica: significado e campo (de investigação)" - Resumo

Inovação Pedagógica: significado e campo (de investigação)

A inovação pedagógica envolve um posicionamento crítico, explícito ou implícito que necessita de mudanças no que diz respeito às práticas pedagógicas tradicionais. Essas mudanças são suportadas por factores, embora não sejam deles que carece a inovação.
A inovação pedagógica é alvo de uma ruptura do paradigma fabril que sucede no espaço, físico ou virtual, onde estão presentes agentes de mudança e consiste na formação de contextos de aprendizagem como alternativa à falta de contextos de ensino. Assim, os professores têm o costume de incutir “ (…) um máximo de aprendizagem com um mínimo de ensino (…) ”, desta forma o aprendiz tende a desenvolver uma maior autonomia, em prol do papel do professor ser mais periférico, servindo apenas como assistente, guia ou agente metacognitivo. E como exemplo desta prática temos o “processo de Bolonha”.
No caso de ponderarmos as culturas escolares tradicionais, a inovação pedagógica apresenta-se como ruptura de natureza cultural, na medida em que não tem uma definição consensual, invalidando assim tradições/rotinas escolares. As práticas pedagógicas estão envolvidas na inovação, de modo a alcançar uma melhor qualidade das mesmas. A inovação não deve ser procurada nas reformas do ensino mas sim, nas reformas e nas alterações do ensino. Assim sendo, a inovação pedagógica não consiste na formação de professores, mas sim num processo individual e local que envolve reflexão, criatividade e sentido crítico e autocrítico, colidindo por vezes com o currículo.
No presente, a quantidade de informação existente é imensa, não conseguindo ser armazenada na mente de nenhum professor nem em bibliotecas, levando a escola a deixar de ser o local de informação. Com o desenvolvimento tecnológico o local de informação é incerto, podendo ser nas nossas casas, no mundo ou até na nossa vida, havendo uma interacção social como projecto de adaptação. A escola pode construir-se para a inovação se forem alteradas as velhas práticas por outras tendo essas práticas o objectivo de dar a aprender e aprender nova informação. Assim, o campo de informação pode ser caracterizado como o espaço de interacção social, tendo em conta ambientes formais e informais.

Fino, C.N. (2007). Inovação Pedagógica: Significado e campo (de investigação). In Actas do III Colóquio DCE-Uma. Funchal: Universidade da Madeira.

Joana Freitas, nº 2028609
Vanessa Costa, nº 2049409

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Comentario Podcats As TIC na Educação Pré-Escolar, de Joana Camacho

A prática educativa de qualidade pode também ser estimulada pela utilização das novas tecnologias no pré-escolar, entendidas não como um mero recurso didáctico, mas como um instrumento cultural que seja utilizado na prática pedagógica com finalidades sociais autênticas que lhe confiram significado.
As TIC engloba as formas para criar, armazenar, trocar e utilizar a informação de várias formas.
As TIC na escola promovem ambientes educativos mais dinâmicos, utilizando programas informáticos de qualidade de modo a chamar a atenção das crianças. O computador (e outros instrumentos informáticos) serve de suporte ao educador e não para o substituir, para que este não se feche no currículo tradicional.
As TIC desenvolvem várias capacidades:
• a linguagem verbal através de jogos;
• a linguagem escrita através de processadores de texto;
• conceitos matemáticos;
• capacidade de colaboração entre as crianças na utilização cooperativa do computador.
Os educadores devem ser orientadores para os seus alunos e devem deixar as crianças experimentarem, descobrirem e utilizar estes instrumentos, abrindo portas para um novo mundo e devem estimular uma interacção e cooperação produtiva entre as crianças.
Os docentes têm de ser ágeis, atentos e perspicazes para que promovam aprendizagens dinâmicas e saibam utilizar este tipo de tecnologias para inovar a sua prática.


Cláudia Gonçalves nº2029809
Mónica Gonçalves nº2049909

Inovação Pedagógica: significado e campo (de investigação) - Carlos Nogueira Fino, DCE – UMa

A Inovação Pedagógica implica essencialmente mudanças qualitativas nas práticas pedagógicas que surgem com o intuito de mudar as práticas tradicionais.
Sendo assim, a questão da inovação pedagógica vem causar uma grande ruptura a nível da escola tradicional, ou seja, o paradigma fabril é destruído pelo paradigma construtivista, na medida em que o aluno tem uma grande autonomia, e onde o professor assume um papel mais longínquo, servindo de assistente, recurso, guia, agente metacognitivo, muito mais do que de transmissor.
Por outro lado para os mais tradicionalistas a adaptação de culturas novas, vem causar grande transtorno, porém o caminho da inovação raramente passa pelo consenso.
Deste modo, inovação envolve as práticas e só pode ser entendida através de dispositivos de observação participante.
Para além disso, esta inovação não é resultado da formação de professores, e está fortemente relacionada com a reflexão, criatividade e senso crítico. Contudo, não é sinónimo de inovação tecnológica.
No que diz respeito ao campo este pode ser visto como um espaço de interacção social (ambiente formal e informal) tais como, a escola e as instalações educativas, na medida em que o aluno é um aprendiz e o professor desempenha um papel periférico.

Mary Faria.
Sara Monteiro.

Referências: Fino, C. N. (2007). Inovação Pedagógica: Significado e Campo (de investigação). In Actas do III Colóquio DCE-UMa. Funchal: Universidade da Madeira.

Resumo do documento: Inovação Pedagógica: significado e campo (de investigação)

Carlos Nogueira Fino

            Segundo Fino, o significado da inovação pedagógica quando incluída nas práticas educativas, gera mudanças educativas, assumindo uma posição crítica, nítida ou subentendida. O confronto entre o paradigma fabril e a inovação pedagógica demonstra as grandes diferenças inerentes no que se refere ao contexto de ensino. No paradigma fabril, o método de ensino centrava-se num dado espaço (físico ou virtual) e nos agentes de mudança (aprendizes e professores), negando a possibilidade da introdução de novos métodos de ensino-aprendizagem e submetendo o aluno a um papel passivo. Numa nova perspectiva e segundo Papert (1993), o professor assume um papel construcionista incutindo no aluno o máximo de aprendizagens e diminuindo os momentos de ensino formal. Neste processo o aluno assume uma função autónoma e activa nas suas aprendizagens, sendo o actor principal do processo educativo, enquanto que o professor assume uma função mais periférica.
            A inovação pedagógica pode assumir duas vertentes: a de ruptura com a natureza cultural (tendo como base as culturas escolares tradicionais) e a de abertura para as novas culturas emergentes (sendo estranhas aos olhares tradicionais).  Esta não deve ser procurada na transição das alterações escolares, mas sim ter em conta mudanças qualitativas na prática pedagógica. A inovação não se centra apenas dentro da escola, mas engloba o meio envolvente (comunidade e família), promovendo momentos de reflexão, criatividade e sentido crítico.
            No que se refere ao campo, a escola deixou de ser o pólo centralizador da informação, passando esta a ser difundida através do meio tecnológico, podendo ser acedido a partir das nossas próprias casas. O mundo passou a ser um campo de informação e a escola o campo da inovação. A interacção social é um fenómeno secundário, mas surge como factor gerador de aprendizagem, podendo ser desenvolvida e praticada em ambientes formais ou informais.
            A investigação sobre a inovação pedagógica desenvolve-se segundo dois movimentos antagónicos: o centrípeto quando a exploração do conceito é efectuada a partir de estudos de diferentes temáticas educacionais e o centrífugo quando a exploração do conceito determina a observação nos diferentes estudos.
             
Andreia Olival nº2045009
Isabel Vasconcelos nº2013609 

Inovação Pedagógica

O conceito de inovação pedagógica reside na mudança de um paradigma, para a criação de contextos alternativos de aprendizagem, diferentes dos que até agora estavam implantados nas escolas. Tal como refere Papert (1993), os professores construcionistas tentam dar o máximo de aprendizagem aos alunos com o mínimo de ensino, ou seja, tentam fomentar espaços em que os próprios alunos procuram e constroem o seu próprio conhecimento. É difícil definir inovação pedagógica perante as culturas escolares tradicionais enraizadas, mas de certo modo é esta heterodoxia que nos permite ir ultrapassando os paradigmas que vão contra a aprendizagem autónoma dos alunos e confrontando os tradicionalistas com alternativas e práticas inesperadas, visando alcançar uma aprendizagem mais sistemática e liberal. A inovação só pode ser entendida se observada de forma participada, de modo a entender os acontecimentos de dentro, implicando reflexão, criatividade, sentido critico e autocrítico. Embora muitas das vezes seja complicado dar a volta ao currículo visto que o professor tem uma liberdade mas uma liberdade condicionada.
No que respeita ao campo pedagógico, hoje em dia, com o desenvolvimento tecnológico é mais fácil aceder ao conhecimento, visto haver muita quantidade de informação, acessível a todos, para além do ambiente escolar. As práticas pedagógicas nas escolas devem ser uma preparação para a vida na qual estamos sempre aprender e à procura de conhecimento para melhor nos adaptarmos. A inovação pedagógica passa por um ensino horizontal que substitua as antigas práticas pedagógicas dando lugar a um novo ensino em que os professores medeiam a aprendizagem dos alunos e aprendem em conjunto com eles. Os alunos passam a ter um papel activo em vez de passivo. O campo de inovação como interacção social permite ambientes de aprendizagem formais (escola) e informais, em que o professor tem um papel mais periférico, deixando os seus aprendizados demonstrarem o seu interesse. Os alunos vão à procura de aprendizagem em ambientes informais para completar as lacunas dos ambientes formais.
Fino, C.N. . Inovação pedagógica: significado e campo (de investigação). Funchal:Uma
Publicado por: Ana Olim e Sandra Correia

A inovação pedagógica: significado e campo (de investigação) - Carlos Nogueira Fino, DCE-UMa

A inovação pedagógica é uma temática que tem vindo a ser estudada, por diferentes investigadores em Universidades Brasileiras e na nossa universidade, tendo como intuito defini-la, promovê-la e incitar à prática.
Define-se como uma mudança qualitativa na prática pedagógica, rompendo com as práticas pedagógicas tradicionais, criando contextos de aprendizagem em que o aluno é autónomo no seu processo de aprendizagem, desenvolvendo as suas capacidades cognitivas tendo como professor inovador um guia nesse processo. Esta autonomia do aluno, reflecte-se, por exemplo, no processo de Bolonha, promovendo “ (…) o máximo de aprendizagem com um mínimo de ensino (…) ” criando “ (…) contextos “ricos em nutrientes cognitivos””, ideia defendida por Papert, indo ao encontro do paradigma construtivista.
A inovação pedagógica não é um conceito inerente à inovação tecnológica, mas sim à criação de culturas novas em que a inovação seja inesperada e que esbarre muitas vezes com o currículo. Uma inovação que provoque mudança nas práticas pedagógicas, estudando-as através da observação participante, em que a reflexão, a criatividade, sentido crítico e autocrítico bem como a boa formação dos docentes é fundamental.
Ao longo de décadas, esta inovação não foi possível, pela implementação de um sistema educativo top down em que o professor estava no topo da hierarquia e os alunos eram meros receptores da informação, em que as interacções sociais eram desencorajadas e punidas. Actualmente, as práticas pedagógicas só existem quando há união de pessoas, umas que tenham o propósito de aprender e outras, o propósito de facilitar ou mediar a aprendizagem, substituindo o locus da informação, da escola para o mundo e a vida, em que a interacção social é a ponte para esse processo. Assim sendo, o campo da inovação é o grande espaço dessa interacção social subdivido em ambientes formais e informais. Dois ambientes transversais, já que complementam-se e indicam o que deve ser melhorado, ou seja, os ambientes informais dão as respostas necessárias para superar os dilemas ligados aos agentes do processo educativo, desenvolvidos nos ambientes formais como a escola.
Com a preocupação do processo educativo e da sua inovação, tem-se desenvolvido uma linha de pesquisa, tendo por base a consciência da situação de erosão da escola formal e da sua necessidade de a conter, compreendendo a inovação em termos conceptuais e locais, procurando a promoção, renovação e implementação da inovação pedagógica, no contexto educativo.

Carla Lourenço, nº 2015009
Cátia Rosário, nº 2042509





Referências:
Fino, C. N. (2007). Inovação Pedagógica: Significado e Campo (de investigação). In Actas do III Colóquio DCE-UMa. Funchal: Universidade da Madeira.

Comentário ao pod cast: As Tie na Escola de Susana Vieira

Comentário ao pod cast: As Tie na Escola de Susana Vieira

O podcast As Tie na Escola refere-se à importância da incorporação das novas tecnologias em ambiente educativo. Susana Vieira, após várias pesquisas salienta que a inserção das tie em ambiente escolar são fundamentais para o desenvolvimento do saber dos alunos, preparando-os assim para uma melhor resolução de possíveis problemas.
Com a incorporação destas novas tecnologias, o aluno pode participar activamente no contexto educativo através das suas próprias pesquisas, deixando assim de ser apenas o receptor da informação. O aluno poderá fazer as suas investigações individualmente ou em grupo, no entanto a autora defende que a segunda forma de pesquisa será mais enriquecedora. Desta forma o professor terá um papel fundamental, pois terá de os orientar e incentivar para tal.
Com isto, verifica-se a importância das teorias construtivistas na educação, pois sem elas o conhecimento permanecia estático e só tinha importância o transmitir de matéria.
Para que as tecnologias sejam utilizadas de forma útil, o professor tem de receber formação adequada na área, assim como mostrar-se mais receptível a esta nova evolução.

Referências:
http://soundcloud.com/susana-vieira/as-tic-na-escola-susana-vieira

Carla Romão nº 2039508
Fátima Andrade nº 2050009

domingo, 23 de outubro de 2011

Podcast Temos o mundo inteiro no nosso quintal de Paulo Elias - Tecnologia na Educação no Brasil

O podcast Temos o mundo inteiro no nosso quintal refere-se ao uso da tecnologia no Brasil. Paulo Elias aborda, tendo em conta uma pesquisa do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação, o uso da tecnologia na Educação Brasileira.
Este podcast refere as dificuldades do uso da tecnologia no contexto escolar: limitações quanto ao material informático (computador por aluno), manutenção inexistente, programas desactualizados e a falta de formação dos professores. Uma das grandes dificuldades é mesmo a formação dos professores, que optam por práticas pedagógicas antiquadas, excluindo uma utilização efectiva do computador e da internet como forma de aprendizagem dinâmica, deixando o seu uso limitado às aulas de Informática.
Com a referência às dificuldades de implementação da tecnologia no processo educativo, nas salas de aula, Paulo Elias destaca a importância do uso das tecnologias para a criança e para os jovens, em momentos de pesquisa, debates e de formação pessoal.
Acabando por referir um baixo uso das tecnologias no Brasil.
Assim seleccionamos e recomendamos este podcast porque aponta os dois lados da tecnologia na educação, as dificuldades de implementação no contexto educativo e a importância desta implementação como dinamismo e fonte de aprendizagem e formação pessoal. Além disso, a nossa selecção recaiu sobre este podcast porque embora limite-se ao Brasil, é uma realidade que aplicável a Portugal, servindo assim como alerta para a mudança na pedagogia portuguesa.

http://www.octogonal.com.br/tiemfoco/?p=episode&name=2011-09-08_boletim_080911.mp3


Carla Filipa Lourenço, Nº 2015009
Cátia Rosário, Nº 2042509

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Comentário ao texto: "As TIC abrindo caminho a um novo Paradigma Educacional"

No auge da Revolução Industrial surgiu um paradigma fabril. Nele destaca-se um ensino particularmente tradicional, cujo objectivo seria moldar os alunos consoante os mesmos métodos de uma fábrica, sendo esta a razão principal da comparação entre a escola e uma fábrica.
Com a introdução das TIC na educação entendeu-se que o computador poderia substituir o professor, uma vez que os programas possivelmente ensinariam da mesma forma. No entanto com a introdução do paradigma construtivista, percebeu-se que o paradigma fabril não seria o mais eficiente, pois o ensino-aprendizagem não poderia ser feito apenas de uma forma, sendo assim, indispensável deixar espaço de manobra ao aprendiz. Tendo em conta este pensamento, inventaram-se os tutoriais inteligentes , onde se entendia o nível do utilizador, a forma como este utiliza a informação possibilitando assim diferentes tipos de respostas.
Em suma, é essencial dizer que deve haver uma mudança de paradigma, de um ensino instrucionista para um ensino construtivista, onde o professor entregue as ferramentas ao aprendiz, para que ele próprio desenvolva a sua metacognição, sendo este um aspecto fulcral para que o aluno seja capaz de construir a sua autonomia.


Andreia Ascensão nº 2945909
Yenny Ferreira nº2046009


Referências: Sousa, J. & Fino, C. (2001) in As TIC Abrindo a um novo Paradigma Educacional, in Revista Educação & cultua contemporânea, 5 8109, 11-26 1\ semestre 2008. Rio de Janeiro.

Comentário ao texto: “O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira.”

Uma vez que as novas tecnologias de informação estão presentes no nosso quotidiano é fundamental que o professor, tendo em conta que o computador não é apenas um instrumento de ensino, forneça aos seus alunos ferramentas que lhes possibilitem uma aprendizagem autónoma, deixando assim de parte o conceito de professor como um mero transmissor de conhecimentos e do aluno como um ser passivo.
No entanto uma das grandes dificuldades com que os professores se deparam é o facto de não terem formação nesta área e de certo modo se sentirem inferiorizados pelos nativos digitais.
Deste modo é necessário que os professores invistam nesta área e se apercebam que a aprendizagem pode ser feita de professor-aluno mas também de aluno-professor.

Andreia Ascensão nº 2945909
Yenny Ferreira nº2046009

Referências: Fino, C.N (2001) O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira.

podcast sobre "Tecnologia da informacão na educação" por Caemen Reis

Recomendamos o pod cast que se segue para qualquer pessoa que se interesse pelas novas tecnologias e a sua integração no contexto escolar. Aborda a importância da tecnologia na educação dando mais relevo à utilização da Internet como forma de aprendizagem, tendo sempre em atenção que a informação que esta contém deve ser seleccionada, analisando a sua veracidade e adequação a quem a está a utilizar. As novas tecnologias têm o poder de transformar a vida em comunidade e facilitar o acesso a informação.

http://www.youtube.com/watch?v=ysBAMbZAWQ4

Ana Olim e Sandra Correia

Tecnologias Na Educação

Tecnologias Na Educação

Assistam porque é de fácil entendimento e interpretação, e divertido!

Consulte aqui o podcast

Desenvolver as Tecnologias na Educação é transformar a Educação! As tecnologias podem ser utilizadas como uma ferramenta educativa nas salas de aula, permitindo ao professor desenvolver um ambiente culturalmente rico, beneficiando as aprendizagens de um modo interactivo, divertido, dinâmico!

Andreia Nepomuceno nº 2010309 e Andreia Neves nº2010709.

Paula Alves & Tatiana Camacho

Comentando o podcast “O ensino e aprendizagem das TIC no Ensino Básico”, by Joana Silva


Escolhemos o podcast intitulado “O ensino e aprendizagem das TIC no Ensino Básico, da aluna Joana Silva, pois achamos que esta focalizou uma ideia fulcral, que é-nos transmitida nas aulas de TIE. Tal como a aluna referiu, somos da opinião que, as TIC no Ensino Básico têm um papel importante, na media em que, fomenta no aluno a capacidade de comunicar ideias e expressões através do processamento de texto; pesquisar e interpretar informações ou dados; desenvolver aspectos criativos e estéticos. É de realçar, a relevância que a aluna deu à teoria construtivista do ensino-aprendizagem segundo Piaget, em que o aluno constrói o próprio conhecimento, e à teoria construcionista segundo Pepper e Vigotsky, onde o primeiro referia que o computador era uma ferramenta que deveria ser controlada pelas crianças e, o último, dizia que o papel do professor era ajudar o aluno, proporcionando apoios e recursos. Por fim, a aluna abordou dois tipos de Softwares, o instrucionista e o construcionista, em que o primeiro irá permitir que o aluno tenha conhecimento de alguns programas instrucionistas. No Software construcionista, a criança toma partido de programas que irão potencializar a criação, a inovação e a exploração.


Referências:
http://soundcloud.com/joana-camacho/o-ensino-e-aprendizagem-das-tic-no-ensino-b-sico-joana-silva

Publicador por: Paula Alves, nº2047009 & Tatiana Camacho, nº2024809.

Comentário ao podcast “Contributo de Seymor Papert na educação”

Esta aluna aborda o contributo que Seymor Papert tem na educação e como é que a tecnologia pode modificar a aprendizagem.
Papert não defende que as TIC estejam estritamente ligadas com o currículo, pois as crianças aprendem melhor através de explorações ao acaso e não seguindo um modelo rígido. Defende sim o construtivismo onde a aprendizagem deve ser uma construção de conhecimentos que possibilitem a sua utilização em qualquer situação, ou seja, defende que temos de dar liberdade à criança para que ela própria possa construir o seu conhecimento. No entanto, é necessário que o professor tenha em conta que esta liberdade seja controlada.
Propõe também que a escola deve estar baseada numa ideia que é o aprender fazendo. Assim, as matérias leccionadas que muitas vezes as crianças não gostam podem tornar-se mais compreensíveis.
Em suma, é muito importante, que tanto o professor como o aluno estejam em contacto com as TIC e que também se acompanhe a sua evolução (das TIC). Sendo essencial colocar a tecnologia ao serviço da mudança, ou seja, passar de um paradigma instrucionista para o paradigma construcionista em que o professor passa assim, de um instrutor a um orientador da aprendizagem.


Andreia Ascensão nº2045909
Yenny Ferreira nº2046009

Referências: http://edutecinova.blogspot.com/
http://soundcloud.com/user5948233/o-contributo-de-seymour-papert-na-educa-o

Poscast – TIC na Educação Pré-escolar by Joana Camacho

Poscast – TIC na Educação Pré-escolar by Joana Camacho
O objectivo das TIC na Educação Pré-escolar é construir uma nova forma de literacia, isto é, tal como todas as crianças têm o direito de saber ler e escrever, as mesmas têm o direito de se tornarem competentes na utilização das TIC.
Outro dos objectivos é conseguir que a criança veja as tecnologias como ponto de interesse, que nela encontre desafios e segurança nas suas competências, também a possibilidade de desenvolver-se de forma criativa, motivando-a cognitiva, social e emocionalmente.
Desta forma, as TIC na Educação Pré-escolar devem proporcionar à criança as experiências iniciais para compreender, mais tarde, as tecnologias.
Assim, as TIC devem ser entendidas como uma ferramenta para a aprendizagem inicial da criança. Neste mesmo sentido, cabe ao educador a capacidade de integrar as TIC de forma criativa em todas as actividades e conteúdos a desenvolver na Educação Pré-escolar, ensinando à criança a utilizar as tecnologias como uma ferramenta de comunicação e informação. Esta ideia inovadora opõe-se ao pensamento de que as novas tecnologias são uma desvantagem para o trabalho do educador, assim sendo, as TIC na Educação Pré-escolar transformam-se numa ferramenta de ensino que aumenta a qualidade do seu trabalho.
Mary Faria.
Sara Monteiro
Referências:
http://edutecinova.blogspot.com/
http://soundcloud.com/joana-camacho/tic-na-educa-o-pr-escolar-joana-camacho

domingo, 16 de outubro de 2011

As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional

Ao longo dos tempos a maneira como olhamos para o que nos rodeia, para o mundo, tem-se modificado. Vários saltos significativos foram precisos para chegarmos a este paradigma educacional.
Começaremos pelo paradigma fabril. Com a revolução industrial notou-se uma enorme concentração de operários nos arredores das cidades, em situações lamentáveis. Muitas famílias passavam fome, trabalhando de sol a sol e com remunerações muito baixas. Neste sentido, houve necessidade de formar crianças a um determinado ritmo de trabalho, onde o tempo fosse regulado por um apito e onde existisse disciplina colectiva. Assim, foram criadas escolas destinadas a transformar para o tipo de adultos que a sociedade necessitava. Estas escolas foram desenhadas com alguns elementos representativos das fábricas, como é o exemplo da campainha, das turmas, das classes sociais, das rotinas, entre outros.
Já na segunda metade do século XX, algo estava a mudar no que se referia ao sistema escolar. Muitos eram os que acreditavam que tudo se solucionaria com a formação de professores e com a avaliação escolar. Por conseguinte, nos anos oitenta tornou-se popular um sistema de avaliação designado por “pedagogia de objectivos”.
Com a introdução dos computadores nas escolas, muitos foram os docentes que tentaram melhorar as suas formas de ensinar, passando a serem apresentados os materiais com uma mais agilidade. Provavelmente ao mesmo tempo, Papert defendia o facto dos alunos ou aprendizes serem capazes de aprenderem para além do que lhes era fornecido nas escolas (linguagem Logo). Com esta ferramenta e com uma sociedade em mudança, Papert propôs, implicitamente, a transformação de um paradigma instrucionista para um paradigma construcionista.
Actualmente, todos sabemos que a escola já não é a única fonte de conhecimento, estando muita desta informação no exterior. A escola já não é uma instituição que nos facilita o peixe, mas que nos prepara para ganharmos estratégias de pescar. Somos também prepararmos para sermos mais autónomos, exploradores de novos conhecimentos educativos.

Telma Vasconcelos n.º 2016708

O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira

Será que se introduzirmos a tecnologia na educação, estaremos a inovar? O texto dá-nos um exemplo claro que nos ajuda a responder a esta pergunta. Podemos verificar que, ao longo dos anos e com a inserção da tecnologia, tem vindo a existir uma notória alteração no modo como viajamos. Há alguns anos atrás, no início do século XX, estaríamos a viajar em navios de vapor, passando pelos hidroaviões, navios de passageiros, até chegarmos aos aviões que hoje em dia estamos habituados a ver. Para que houvesse esta transformação, muitos anos foram precisos com a introdução da tecnologia. Isto levou a que pudéssemos viajar com uma maior segurança, maior velocidade. No entanto, nada mudou em relação às distâncias percorridas que continuam as mesmas.
O mesmo acontece nas escolas. Com a introdução dos computadores nas escolas, começou-se a utilizá-los para a distribuição do material em pequenos módulos, na tentativa de melhorar o modo de ensinar. Na verdade, nada mudou nas concepções que a sociedade formulou acerca do desempenho e das denominações de aluno e professor.
Para que pudéssemos assistir a uma verdadeira transformação neste sentido, a inserção da tecnologia teria que ir para além da velocidade ou da eficácia de um professor como comunicador, e do aluno como mero destinatário.
Durante a segunda metade dos anos sessenta, Papert propôs uma perspectiva de ensino diferente que consistia em fornecer um instrumento aos “aprendizes”, com a qual estes poderiam fomentar as suas aptidões para aprender.
A Universidade da Madeira, em 1997, introduziu uma nova disciplina semestral designada de Novas Tecnologias e Inovação na Educação, destinada a todos os professores e educadores. Esta disciplina tinha como principal objectivo o reconhecimento da importância das novas tecnologias na educação escolar.
Concluindo, a tecnologia, por si só, não se converte em inovação pedagógica. Esta inovação vem da criatividade, da imaginação, da capacidade de quebrar as rotinas escolares por parte dos professores.

Telma Vasconcelos n.º 2016708

Podcast sobre a Tecnologia na Educação

Podcast sobre a utilização das tecnologias na Educação

O Podcast abaixo apresentado, cuja entrevistada é Betty Almeida, educadora e pesquisadora, remete para a importância do uso das tecnologias na educação. Esta surge como ferramenta de complemento ao desenvolvimento educacional, explicando a necessidade de integrar conteúdos didácticos e tecnologia na sala de aula.
Defendendo que a tecnologia beneficia o projecto pedagógico, através do desenvolvimento do sujeito e do currículo, Betty Almeida refere que o principal papel das tecnologias é a aprendizagem e a inclusão digital, quando utilizada de forma viável.
O professor, por sua vez, deve apropriar-se destas tecnologias, tanto para o seu próprio desenvolvimento como para acompanhar a exploração desta por parte do aluno, acompanhando-os sempre neste processo, de modo a proporcionar aprendizagens mais ricas.
Fica então o Podcast de Betty Almeida:

http://www.senacuniversoead.com.br/podcast_128/news43.mp3

Andreia Olival nº2045009
Isabel Vasconcelos nº 2013609

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As TIC Abrindo a um novo Paradigma Educacional

O texto “As TIC Abrindo a um novo Paradigma Educacional”, escrito por Jesus Maria Sousa e Carlos Nogueira Fino, chama a atenção para os padrões educacionais, uma vez que, o conceito de educação sofrera algumas transformações no decorrer dos tempos.
Assim, o conceito de paradigma fabril tem por analogia a visão da escola como uma fábrica.
Como a mulher também necessita de trabalhar é preciso um local onde os filhos possam ficar enquanto estas trabalham. E é neste ambiente que surge a “Escola Fabril”, que tinha como finalidade instruir os alunos para que estes fossem apenas eficazes como as máquinas, podendo comparar o acto de aprender à fábrica porque o objectivo dos professores era apenas instruir para o trabalho, formando um novo tipo de homem adaptado à exigência do novo modelo de produção. Assim sendo, os estudantes seriam vistos como matéria-prima, destinados a serem processados por professores (operários) numa escola central (fábrica).
Segundo o nosso ponto de vista, não devemos castrar o pensamento nem impor as regras e é nesta sequência que o aparecimento das novas tecnologias é essencial, na medida em que deve ser o professor a dar as ferramentas aos alunos para que estes possam usá-la como ferramenta de construção.
Aliás não podemos esquecer que é importante o aluno (aprendiz) demonstrar o que é capaz de fazer só e o que será capaz de fazer com a ajuda de um professor, a isto chama-se Paradigma Construcionista.
Mary Faria
Sara Monteiro

Referências: Sousa, J. & Fino, C. (2001) in As TIC Abrindo a um novo Paradigma Educacional, in Revista Educação & cultua contemporânea, 5 8109, 11-26 1\ semestre 2008. Rio de Janeiro.

O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira

Tendo em conta o documento “O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira”, escrito por Carlos Nogueira Fino.
É pertinente afirmar que no princípio do aparecimento dos computadores, o seu uso dentro da sala de aula não era eficaz, visto que, esta ferramenta era utilizada apenas para melhorar a eficácia do acto de ensinar.
Por outro lado também não devemos introduzir o computador na escola nem utiliza-lo como ferramenta de ensino se não houver estratégias programadas para o seu manuseamento.
Posto isto, Papert tem um papel fundamental ao focar a importância do uso dos computadores nas escolas como sendo; “uma ferramenta que, entregue aos aprendizes, potencia as suas possibilidades de aprender, independentemente do professor e do próprio currículo” (Papert, 1980, p.2).
Assim sendo, com a Linguagem Logo, pretendia -se que a criança fosse capaz de explorar as tecnologias e de analisar as suas próprias capacidades de aprendizagem, isto porque a utilização dos computadores tem que ser vista também como uma forma didáctica onde a criança pode aprender a “brincar”.

Mary Faria
Sara Monteiro

Referências: Fino, C.N (2001) O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira.

Comentário do texto: O Lugar das Tecnologias na Formação Inicial de Professores: o caso da Universidade da Madeira.

Ao longo dos tempos as tecnologias têm contribuído para melhorar as condições de vida do homem e inclusive mudando padrões de vida.
            A escola, por sua vez, não ficou alheia a esta tendência e como tal também introduziu os computadores dentro do seu espaço de acção. No entanto, inicialmente a utilização pedagógica dos computadores estava direccionada para a vertente de ensino, sendo então considerado um “ensino assistido por computador” (Fino, 2001), destinada a servir o professor para melhorar a eficácia de ensinar, mantendo-se assim, o modelo tradicional de professor-transmissor e aluno-receptor.
            Apesar de se ter introduzido as novas tecnologias, poderá ter-se caído no erro de considerar que este seria um ponto de partida ou “sinónimo de inovação pedagógica” (Fino, 2001). Contudo, embora o uso dos computadores permitirem uma maior flexibilidade, um maior contacto com o mundo actual e de tornar um ensino mais apelativo, há que olhar para o computador como um suporte de apoio para a criação de contextos de ensino-aprendizagem. Contextos onde o aluno tenha à sua disposição um ambiente que lhe proporcione liberdade para a construção do seu próprio conhecimento dentro e fora do ensino formal, passado de sujeito passivo a sujeito activo na sua aprendizagem, numa perspectiva construtivista. Seguindo esta ordem de ideias, pretende-se mudar o padrão educacional numa perspectiva de inovação pedagógica.
            Os computadores não são por si só, sinónimos de inovação pedagógica, mas sim um veículo catalisador que além de permitir a procura do próprio conhecimento, permite ainda uma aprendizagem que respeita os ritmos e contextos dos alunos. Sendo necessário, ter sempre em consideração que embora as tecnologias sejam vantajosas, o caminho para a inovação pedagógica reside na mudança do paradigma actual.

Mariana Atanázio 2036909

Noémi Freitas 2009609

Comentário: As TIC Abrindo Caminho a um Novo Paradigma Educacional

Na história da humanidade tem-se assistido a várias evoluções em todos os aspectos. Estas evoluções foram possíveis devido às rupturas que permitiram a queda de determinados sistemas de pensamento ou mesmo paradigmas estabelecidos.
A educação não ficou alheia às mudanças. A escola fabril surge como um primeiro conceito de escola de massas, atendendo às necessidades à sociedade vigente da época, foi necessário criar um modelo que servisse a nova ordem industrial emergente. Este modelo deu atenção ao tipo de homem capaz de se integrar no mundo fabril, onde era ensinado o essencial à produção dentro de um regime semelhante ao do funcionamento de uma fábrica: “como a campainha, a sincronização, a concentração num edifício fechado, as classes e a separação por idades, as classes sociais” (Sousa e Fino, 2001).
            Este modelo esteve vigente durante muito tempo, no entanto após a IIGM e com esta a mudança de pensamentos e reflexão sobre o sistema de ensino. O sucesso da URSS no lançamento do Sputnik criou uma tomada de consciência por parte dos EUA que levou a uma profunda reflexão acerca do ensino de forma a poder-se, mais uma vez, responder ao contexto social e político da época. Neste sentido, começou-se a valorizar algumas áreas científicas (Matemática e Ciências) e a dar mais importância a “uma gestão científica do ensino (Rationale Tyler)” patente numa “pedagogia por objectivos”, ainda presente nos dias de hoje. No entanto, não se verificou grandes alterações no sistema de ensino, à excepção de um maior cuidado na formação dos professores nas áreas da Matemáticas e das Ciências.
            A introdução das tecnologias deu-se nas décadas posteriores com a máquina do S. Pressey e do B. F. Skinner, ambas dirigidas como suporte de apoio ao professor e na melhoria da sua eficácia de ensinar.
            Papert nos anos 80, surgiu com uma nova visão daquela que devia ser o modo mais correcto de introduzir as tecnologias no ensino-aprendizagem com o projecto pedagógico Logo que deveria substituir Ensino Assistido por Computador, passando a romper com o modelo tradicional e colocar o aluno o agente da acção da sua aprendizagem, e o professor como mediador da sua aprendizagem. “Papert implicitamente propunha (…) uma mudança do paradigma educacional, velho de quase dois séculos, para um novo paradigma construcionista, como meio de responder ao desafio colocado à escola por uma sociedade em profunda e acelerada mudança”.
            Este modelo é aquele que mais se adapta às exigências vigentes nos nossos dias. A escola enquanto formadora de indivíduos, não consegue por si só com um sistema tradicional acompanhar as exigências sociais em constante mudança bem como todas as evoluções diversificadas em várias vertentes. Sendo assim, a escola deverá desenvolver alunos autónomos, curiosos e flexíveis para que possam se adaptar às mudanças frenéticas da sociedade em que está inserido.
            Neste sentido e visto que o paradigma fabril já não se adequa à sociedade actual, é necessário a introdução de um novo modelo educativo com vista à resposta das necessidades actuais e respeitar os ritmos e contextos dos alunos. Aqui, as TIC podem ser um veiculo inovador e adequado ao novo perfil para o ensino-aprendizagem.
            Mariana Atanázio 2036909
Noémi Freitas 2009609

Comentários

Comentando o artigo de Carlos Fino (2001): O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira

A introdução das novas tecnologias na educação tem sido um processo instável, com carência de orientação/formação e predomínio de receios por parte dos docentes. A passagem de um pensamento instrucionista para construcionista ainda não está completamente assente no meio educativo.
Com este texto é possível perceber que a mudança paradigmática e a linguagem Logo de Papert potenciam uma visão em que a interacção é primordial, onde as crianças desenvolvem as suas capacidades cognitivas, procurando criar condições e meios para conseguirem respostas para as suas necessidades. O professor terá que utilizar a tecnologia como meio de passar conhecimentos, saberes e experiências e isso só é realizado com sucesso quando o aluno também entrar nessa partilha, instituindo-se não só como receptor mas também como transmissor. A construção deve ser mútua e continua no processo educativo para que se desenvolva a experimentação e a autonomia.
Desta forma, é claro que a incorporação da tecnologia não é sinónimo de inovação pedagógica visto que é necessário haver interacção entre a tecnologia, o professor e o aluno para que se possibilite uma construção contínua e não somente um ensino virado para a instrução. O professor terá que encontrar estratégias e métodos adequados ao contexto e aos seus intervenientes, procurando interligar disciplinas e conteúdos.
        
Referências:
Fino, C. (2001). O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da   Universidade da Madeira. Funchal: Professor Associado do Departamento de Ciências da Educação da Universidade da Madeira.

   





Comentando o artigo de Carlos Fino & Jesus Maria Sousa (2001): As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional
O surgimento das novas tecnologias na educação tem passado por vários patamares. No século XIX, no culminar da Revolução Industrial assistiu-se a uma grande massificação da escolaridade com vista ao trabalho fabril, os alunos aprendiam o essencial para poder trabalhar na fábrica. Segundo Gimeno Sacristán, o aluno é comparado a matéria-prima da fábrica, pois quer um, quer outro sofre uma transformação e modelação até atingir o pretendido.
 Contudo, estas formas de aprendizagem foram-se vulgarizando ao longo do tempo, até sensivelmente meados do séc. XX. Com o fim da II Grande Guerra, a humanidade viu-se enriquecida de novas tecnologias, principalmente na área da cibernética e na informação, que na década de cinquenta observou um substancial desenvolvimento das mesmas. O computador, ao ser utilizado como “objecto” pedagógico, foi condicionado devido a experiências de ensino através de máquinas realizadas anteriormente.
A par do desenvolvimento do computador como máquina de ensinar, Seymour Papert surge com a linguagem Logo, um projecto pedagógico de utilização de computadores na educação.  
Com tudo isto, a aprendizagem com recurso ao computador é essencial para a criança, porque possibilita o seu desenvolvimento quer dentro do espaço escolar como também fora do mesmo. Possibilitando a autonomia de cada um, tendo em conta o seu grau de desenvolvimento cognitivo. Para tal, é essencial que o professor possibilite ao aluno, aulas interactivas e produtivas com recurso as novas tecnologias.

   Referências:
Sousa, J. & Fino, C. (2001). AS TIC ABRINDO CAMINHO A UM NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL. Funchal: Departamento de Ciências da Educação da Universidade da Madeira.

Carla Romão, nº2039508
Fátima Andrade, nº2050009

AS TIC ABRINDO CAMINHO A UM NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL

Ao longo dos tempos, o paradigma educacional tem evoluído consoante as necessidades da sociedade na época em que se insere, reorganizando o pensamento do Homem consoante as ideologias.
Com o impacto do novo pensamento associado à Revolução Industrial, onde o ensino de massas veio trazer uma maior produtividade e uma pacificação social, a escola submeteu-se também a este pensamento. O sujeito estava submetido a um trabalho repetitivo onde não lhe era permitido questionar o seu método de trabalho e que deveria produzir riqueza dentro de um determinado espaço de tempo. Ao mesmo nível da hierarquização do trabalho fabril, a escola, simultaneamente, também se baseou nesta mesma hierarquia, isto é, um sistema rígido, caracterizado por uma falta de individualismo, uma estratificação de classes, um papel autoritário por parte do docente visto ser mais fácil para os seus aprendizes a entrada para o mundo do trabalho.
Perante o impacto da II Guerra Mundial, as sociedades começaram a questionar o desenvolvimento da tecnologia e como esta poderia contribuir/influenciar numa mudança de visão do mundo. Em exemplo disso foi o lançamento da primeira nave espacial Sputnik, onde os Soviéticos lideraram a evolução tecnológica. Este aspecto abalou os pensadores americanos que começaram a questionar a qualidade e gestão do ensino. Por isso, começaram a elaborar objectivos, posteriormente seleccionar os conteúdos, organizar actividades e realizar a avaliação destas etapas. Todo este processo abriu portas para uma nova consciencialização por parte dos intervenientes no processo educativo, reformulando os objectivos pedagógicos.
Devido à influência e efeitos da tecnologia no passado, a introdução das TIC na educação não recebeu as melhores referências devido à sua inadequada utilização no acto de ensinar.
Ao mesmo tempo que alguns pensadores não viam com os melhores olhos para a utilização da tecnologia no acto de ensinar, sobressaía uma figura importante no revirar deste cepticismo: Seymour Papert. Papert criou a linguagem LOGO, que se caracterizava como uma ferramenta potencializadora do desenvolvimento da aprendizagem do aluno e que mudava o paradigma educacional para um paradigma instrucionista, de modo a responder às necessidades de uma nova sociedade.
Devido a uma crise de desenvolvimento económico e social que ainda prevalecia da sociedade industrial, verificou-se uma falta de qualidade, desinvestimento, desmotivação e a redução dos docentes. Estes aspectos abalaram com a nova organização social e económica onde prevalecia a informação e o conhecimento que fez com que as novas ideologias educacionais não fossem apoiadas na sua totalidade. O modo como a escola esta organizada não respondia às necessidades da procura de mais conhecimento que existia fora desta instituição e não dava a autonomia suficiente aos jovens, limitando-os a nível cognitivo, permitindo-os, assim, transformarem-se interiormente, pois, segundo Papert, as crianças nascem com o dom inato de aprender e a escola serve para desenvolver essa aptidão. Dando continuidade à ideologia de Papert, o professor deve proporcionar objectos educativos essenciais para que o aluno consiga construir o seu próprio conhecimento em estreita relação com os que estão à sua volta, formulando e testando a veracidade das suas aprendizagens. Dentro desta perspectiva, Vygotsky realça também o papel do docente em que este deve participar, directa ou indirectamente, na construção do conhecimento do seu aprendizado, de modo a que este consiga alcançar um maior patamar de conhecimento.
A tecnologia veio abrir novas portas aos processos educativos na medida em que forneceu novas formas de encarar a massificação do ensino para que este não seja sistemático e rígido, mas que seja um processo contínuo e aberto, “…propondo alternativas viáveis à sincronização, à concentração, à homogeneização e à massificação” (Fino & Sousa, 2001, 11).

Ana Mónica Serrão Gonçalves Nº 2049909
Cláudia Ferreirinha Gonçalves Nº 2029809

Comentário ao texto: As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional de Jesus Maria Sousa & Carlos Nogueira Fino

Inicialmente, a educação era vista como a educação para o trabalho – paradigma fabril, que surgiu com a Revolução Industrial. Verificava-se uma necessidade de formar um certo tipo de operários especialmente direccionados para as necessidades da sociedade industrial. Assim, desde cedo as crianças eram educadas num sistema em tudo semelhante ao seu futuro na indústria.
            Até meados do século XX houve poucos episódios de contestação relativamente a este tipo de escola. Nessa altura, começou-se a perceber que a escola já não respondia às necessidades da sociedade, mas estava cada vez mais distante do avanço tecnológico que escola levava.
            A criação da linguagem Logo, com o contributo de Seymour Papert, foi o primeiro sinal de que algo novo estava a surgir. Papert pretendia que os alunos conseguissem aprender autonomamente em vez de serem, como até então, sujeitos passivos no processo de aprendizagem. O aluno começa a ser visto como o produtor do seu próprio conhecimento, o papel do professor é fornecer condições para tal. Assim, começou-se a mudar do paradigma instrucionista para o paradigma construcionista. 
            Segundo os autores, verifica-se que as crianças não estão aptas, de igual maneira, para a aprendizagem e, portanto, a tecnologia pode ser um bom veículo para tentar atenuar esta diferença, através de uma utilização inteligente e inovadora. Por outro lado, a tecnologia usada perspicazmente também consegue aligeirar a diferença entre o que se passa dentro e fora da escola.

Referências:
Sousa, J. & Fino, C. (2001). As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional, in Revista Educação & Cultura Contemporânea, 5 (10), 11-26 1º Semestre 2008. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá.

Paula Teixeira, nº 2014509
Tânia Garcês, nº 2032709