segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Comentario Podcats As TIC na Educação Pré-Escolar, de Joana Camacho

A prática educativa de qualidade pode também ser estimulada pela utilização das novas tecnologias no pré-escolar, entendidas não como um mero recurso didáctico, mas como um instrumento cultural que seja utilizado na prática pedagógica com finalidades sociais autênticas que lhe confiram significado.
As TIC engloba as formas para criar, armazenar, trocar e utilizar a informação de várias formas.
As TIC na escola promovem ambientes educativos mais dinâmicos, utilizando programas informáticos de qualidade de modo a chamar a atenção das crianças. O computador (e outros instrumentos informáticos) serve de suporte ao educador e não para o substituir, para que este não se feche no currículo tradicional.
As TIC desenvolvem várias capacidades:
• a linguagem verbal através de jogos;
• a linguagem escrita através de processadores de texto;
• conceitos matemáticos;
• capacidade de colaboração entre as crianças na utilização cooperativa do computador.
Os educadores devem ser orientadores para os seus alunos e devem deixar as crianças experimentarem, descobrirem e utilizar estes instrumentos, abrindo portas para um novo mundo e devem estimular uma interacção e cooperação produtiva entre as crianças.
Os docentes têm de ser ágeis, atentos e perspicazes para que promovam aprendizagens dinâmicas e saibam utilizar este tipo de tecnologias para inovar a sua prática.


Cláudia Gonçalves nº2029809
Mónica Gonçalves nº2049909

Inovação Pedagógica: significado e campo (de investigação) - Carlos Nogueira Fino, DCE – UMa

A Inovação Pedagógica implica essencialmente mudanças qualitativas nas práticas pedagógicas que surgem com o intuito de mudar as práticas tradicionais.
Sendo assim, a questão da inovação pedagógica vem causar uma grande ruptura a nível da escola tradicional, ou seja, o paradigma fabril é destruído pelo paradigma construtivista, na medida em que o aluno tem uma grande autonomia, e onde o professor assume um papel mais longínquo, servindo de assistente, recurso, guia, agente metacognitivo, muito mais do que de transmissor.
Por outro lado para os mais tradicionalistas a adaptação de culturas novas, vem causar grande transtorno, porém o caminho da inovação raramente passa pelo consenso.
Deste modo, inovação envolve as práticas e só pode ser entendida através de dispositivos de observação participante.
Para além disso, esta inovação não é resultado da formação de professores, e está fortemente relacionada com a reflexão, criatividade e senso crítico. Contudo, não é sinónimo de inovação tecnológica.
No que diz respeito ao campo este pode ser visto como um espaço de interacção social (ambiente formal e informal) tais como, a escola e as instalações educativas, na medida em que o aluno é um aprendiz e o professor desempenha um papel periférico.

Mary Faria.
Sara Monteiro.

Referências: Fino, C. N. (2007). Inovação Pedagógica: Significado e Campo (de investigação). In Actas do III Colóquio DCE-UMa. Funchal: Universidade da Madeira.

Resumo do documento: Inovação Pedagógica: significado e campo (de investigação)

Carlos Nogueira Fino

            Segundo Fino, o significado da inovação pedagógica quando incluída nas práticas educativas, gera mudanças educativas, assumindo uma posição crítica, nítida ou subentendida. O confronto entre o paradigma fabril e a inovação pedagógica demonstra as grandes diferenças inerentes no que se refere ao contexto de ensino. No paradigma fabril, o método de ensino centrava-se num dado espaço (físico ou virtual) e nos agentes de mudança (aprendizes e professores), negando a possibilidade da introdução de novos métodos de ensino-aprendizagem e submetendo o aluno a um papel passivo. Numa nova perspectiva e segundo Papert (1993), o professor assume um papel construcionista incutindo no aluno o máximo de aprendizagens e diminuindo os momentos de ensino formal. Neste processo o aluno assume uma função autónoma e activa nas suas aprendizagens, sendo o actor principal do processo educativo, enquanto que o professor assume uma função mais periférica.
            A inovação pedagógica pode assumir duas vertentes: a de ruptura com a natureza cultural (tendo como base as culturas escolares tradicionais) e a de abertura para as novas culturas emergentes (sendo estranhas aos olhares tradicionais).  Esta não deve ser procurada na transição das alterações escolares, mas sim ter em conta mudanças qualitativas na prática pedagógica. A inovação não se centra apenas dentro da escola, mas engloba o meio envolvente (comunidade e família), promovendo momentos de reflexão, criatividade e sentido crítico.
            No que se refere ao campo, a escola deixou de ser o pólo centralizador da informação, passando esta a ser difundida através do meio tecnológico, podendo ser acedido a partir das nossas próprias casas. O mundo passou a ser um campo de informação e a escola o campo da inovação. A interacção social é um fenómeno secundário, mas surge como factor gerador de aprendizagem, podendo ser desenvolvida e praticada em ambientes formais ou informais.
            A investigação sobre a inovação pedagógica desenvolve-se segundo dois movimentos antagónicos: o centrípeto quando a exploração do conceito é efectuada a partir de estudos de diferentes temáticas educacionais e o centrífugo quando a exploração do conceito determina a observação nos diferentes estudos.
             
Andreia Olival nº2045009
Isabel Vasconcelos nº2013609 

Inovação Pedagógica

O conceito de inovação pedagógica reside na mudança de um paradigma, para a criação de contextos alternativos de aprendizagem, diferentes dos que até agora estavam implantados nas escolas. Tal como refere Papert (1993), os professores construcionistas tentam dar o máximo de aprendizagem aos alunos com o mínimo de ensino, ou seja, tentam fomentar espaços em que os próprios alunos procuram e constroem o seu próprio conhecimento. É difícil definir inovação pedagógica perante as culturas escolares tradicionais enraizadas, mas de certo modo é esta heterodoxia que nos permite ir ultrapassando os paradigmas que vão contra a aprendizagem autónoma dos alunos e confrontando os tradicionalistas com alternativas e práticas inesperadas, visando alcançar uma aprendizagem mais sistemática e liberal. A inovação só pode ser entendida se observada de forma participada, de modo a entender os acontecimentos de dentro, implicando reflexão, criatividade, sentido critico e autocrítico. Embora muitas das vezes seja complicado dar a volta ao currículo visto que o professor tem uma liberdade mas uma liberdade condicionada.
No que respeita ao campo pedagógico, hoje em dia, com o desenvolvimento tecnológico é mais fácil aceder ao conhecimento, visto haver muita quantidade de informação, acessível a todos, para além do ambiente escolar. As práticas pedagógicas nas escolas devem ser uma preparação para a vida na qual estamos sempre aprender e à procura de conhecimento para melhor nos adaptarmos. A inovação pedagógica passa por um ensino horizontal que substitua as antigas práticas pedagógicas dando lugar a um novo ensino em que os professores medeiam a aprendizagem dos alunos e aprendem em conjunto com eles. Os alunos passam a ter um papel activo em vez de passivo. O campo de inovação como interacção social permite ambientes de aprendizagem formais (escola) e informais, em que o professor tem um papel mais periférico, deixando os seus aprendizados demonstrarem o seu interesse. Os alunos vão à procura de aprendizagem em ambientes informais para completar as lacunas dos ambientes formais.
Fino, C.N. . Inovação pedagógica: significado e campo (de investigação). Funchal:Uma
Publicado por: Ana Olim e Sandra Correia

A inovação pedagógica: significado e campo (de investigação) - Carlos Nogueira Fino, DCE-UMa

A inovação pedagógica é uma temática que tem vindo a ser estudada, por diferentes investigadores em Universidades Brasileiras e na nossa universidade, tendo como intuito defini-la, promovê-la e incitar à prática.
Define-se como uma mudança qualitativa na prática pedagógica, rompendo com as práticas pedagógicas tradicionais, criando contextos de aprendizagem em que o aluno é autónomo no seu processo de aprendizagem, desenvolvendo as suas capacidades cognitivas tendo como professor inovador um guia nesse processo. Esta autonomia do aluno, reflecte-se, por exemplo, no processo de Bolonha, promovendo “ (…) o máximo de aprendizagem com um mínimo de ensino (…) ” criando “ (…) contextos “ricos em nutrientes cognitivos””, ideia defendida por Papert, indo ao encontro do paradigma construtivista.
A inovação pedagógica não é um conceito inerente à inovação tecnológica, mas sim à criação de culturas novas em que a inovação seja inesperada e que esbarre muitas vezes com o currículo. Uma inovação que provoque mudança nas práticas pedagógicas, estudando-as através da observação participante, em que a reflexão, a criatividade, sentido crítico e autocrítico bem como a boa formação dos docentes é fundamental.
Ao longo de décadas, esta inovação não foi possível, pela implementação de um sistema educativo top down em que o professor estava no topo da hierarquia e os alunos eram meros receptores da informação, em que as interacções sociais eram desencorajadas e punidas. Actualmente, as práticas pedagógicas só existem quando há união de pessoas, umas que tenham o propósito de aprender e outras, o propósito de facilitar ou mediar a aprendizagem, substituindo o locus da informação, da escola para o mundo e a vida, em que a interacção social é a ponte para esse processo. Assim sendo, o campo da inovação é o grande espaço dessa interacção social subdivido em ambientes formais e informais. Dois ambientes transversais, já que complementam-se e indicam o que deve ser melhorado, ou seja, os ambientes informais dão as respostas necessárias para superar os dilemas ligados aos agentes do processo educativo, desenvolvidos nos ambientes formais como a escola.
Com a preocupação do processo educativo e da sua inovação, tem-se desenvolvido uma linha de pesquisa, tendo por base a consciência da situação de erosão da escola formal e da sua necessidade de a conter, compreendendo a inovação em termos conceptuais e locais, procurando a promoção, renovação e implementação da inovação pedagógica, no contexto educativo.

Carla Lourenço, nº 2015009
Cátia Rosário, nº 2042509





Referências:
Fino, C. N. (2007). Inovação Pedagógica: Significado e Campo (de investigação). In Actas do III Colóquio DCE-UMa. Funchal: Universidade da Madeira.

Comentário ao pod cast: As Tie na Escola de Susana Vieira

Comentário ao pod cast: As Tie na Escola de Susana Vieira

O podcast As Tie na Escola refere-se à importância da incorporação das novas tecnologias em ambiente educativo. Susana Vieira, após várias pesquisas salienta que a inserção das tie em ambiente escolar são fundamentais para o desenvolvimento do saber dos alunos, preparando-os assim para uma melhor resolução de possíveis problemas.
Com a incorporação destas novas tecnologias, o aluno pode participar activamente no contexto educativo através das suas próprias pesquisas, deixando assim de ser apenas o receptor da informação. O aluno poderá fazer as suas investigações individualmente ou em grupo, no entanto a autora defende que a segunda forma de pesquisa será mais enriquecedora. Desta forma o professor terá um papel fundamental, pois terá de os orientar e incentivar para tal.
Com isto, verifica-se a importância das teorias construtivistas na educação, pois sem elas o conhecimento permanecia estático e só tinha importância o transmitir de matéria.
Para que as tecnologias sejam utilizadas de forma útil, o professor tem de receber formação adequada na área, assim como mostrar-se mais receptível a esta nova evolução.

Referências:
http://soundcloud.com/susana-vieira/as-tic-na-escola-susana-vieira

Carla Romão nº 2039508
Fátima Andrade nº 2050009