quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Comentário: "As TIE abrindo caminho a um novo paradigma educacional"

Desde a revolução industrial, os métodos de ensino têm vindo a sofrer modificações. A educação que surgiu com a Revolução Industrial era vista como sendo uma educação para o trabalho (paradigma fabril), onde o objectivo era a instrução em massa de operários fabris para que os mesmos pudessem dar resposta às necessidades da época, desta forma, as crianças eram educadas para que posteriormente pudessem trabalhar nas fábricas. Tal aconteceu até meados do século XX, no entanto, este sistema de reprodução em massas deixou-nos o seu legado, uma vez que, por exemplo algumas escolas organizam-se segundo o toque de uma campainha, os alunos são separados por idades e classes, as aulas são dadas dentro de uma infra-estrutura fechada, entre outros aspectos.
Devido à II Guerra Mundial e ao impacto da mesma, a sociedade começou a se questionar sobre o desenvolvimento da tecnologia, mais precisamente a forma de como essa poderia contribuir e influenciar o mundo.
Seymour Papert criou a linguagem Logo, este pretendia que os alunos conseguissem aprender de uma forma autónoma, assim, papert propunha uma mudança do paradigma educacional, velho de quase dois séculos, para um novo paradigma construtivista, onde os alunos em vez de serem, meros sujeitos passivos no processo de aprendizagem passassem a serem vistos como sendo os produtores do seu próprio conhecimento. E onde a função do professor passaria a ser criar e fornecer condições e meios para o desenvolvimento dos alunos.
A aprendizagem com recurso às novas tecnologias, mais precisamente o computador, isto através de uma utilização perspicaz e obviamente inovadora tornasse-a fundamental para o desenvolvimento dos alunos.
Assim sendo, a escola deve desenvolver alunos autónomos, curiosos e também alunos flexíveis para que estes possam se adaptar às diversas mudanças.
Ivone Lira, nº 2042009;
Tânia Côrte, nº2053209;
 Teresa Sousa, 2054809;