segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Planos de desenvolvimento (Lev Semenovitch Vygotsky), A Família em rede – Capítulos 2, 5 e 7 (Seymour Papert)

Planos de desenvolvimento (Lev Semenovitch Vygotsky), A Família em rede – Capítulos 2, 5 e 7 (Seymour Papert)

Um pequeno resumo dos quatro planos de desenvolvimento, Lev Semenovitch Vygotsky, abordados nas aulas.

Filogénese: Historia da espécie animal, definindo limites e possibilidades de desenvolvimento psicológico. Plasticidade do cérebro humano.
Ontogénese: Desenvolvimento de um individuo de uma determinada espécie. Ligado a filogénese.
Sociogénese: Historia da cultura na qual o sujeito esta inserido. As formas de funcionamento cultural constituem o desenvolvimento humano.
Microgénese: Cada fenómeno psicológico tem a sua própria historia.

Instrumentos Simbólicos

Os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel similar ao dos instrumentos, por exemplo tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o homem e a realidade.
A linguagem para Vygotsky é o sistema simbólico fundamental em todos os grupos humanos.
Quando aprendemos a linguagem específica do nosso meio sociocultural, transformamos radicalmente o rumo do nosso próprio desenvolvimento.

Zona de desenvolvimento proximal

Define a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro.

Andreia Nepomuceno nº 2010309
Andreia Neves nº 2010709



















“Família em rede”Resumo do capítulo 2, 5 e 7

Tecnologia – Ciberutopicos e Ciber críticos

Neste capítulo dois grupos falam-nos acerca da revolução digital, manifestando-se com diferentes pontos de vista.
Os ciberutópicos acreditam piamente na era digital onde dizem só existir benefícios, enquanto os cibercríticos alertam para os perigos.
Segundo Papert, estas posições estão erradas embora os utópicos acreditem nas oportunidades da revolução digital.
Existem dois conceitos que justificam a entrega dos computadores as crianças, fluência tecnológica e literacia informática.
O autor apresenta três formas que ajudam as crianças a ficarem concentradas perante um computador. O primeiro modelo sugerido é a abordagem instrucionista onde teríamos de realizar um jogo didáctico com as crianças, onde estas teriam de responder correctamente a pequenas perguntas de matemática ou português (ou de outra disciplina) para poderem passar de nível. Uma outra forma iria ser a abordagem construcionista, onde os jogos em vez de serem realizados pelo professor seriam elaborados pelas crianças explorando para estas terem a oportunidades de explorarem a programação do computador. A terceira forma seria a abordagem do aprender sobre a aprendizagem.

Andreia Nepomuceno nº 2010309
Andreia Neves nº 2010709


A escola

Neste capítulo a Escola é vista como sendo uma instituição que não evoluiu no que diz respeito às novas tecnologias.
A Educação precisa urgentemente de uma mudança tecnológica para evoluir de uma forma uniforme.
Papert considera que "devia haver um maior número de pais a prestar atenção à política de utilização dos computadores na escola que os filhos frequentam!" .
Papert afirma que "de um ponto de vista político, a forma segundo a qual os computadores são usados – ou não são usados - para melhorar a Educação, pode ter importantes consequências no futuro do país e do próprio mundo e, naturalmente, em cada um de nós e na nossa família.”
É necessário estabelecer uma escala de mudança, que vá da micromudança até à megamudança.
É importante ter a percepção que ter um computador ligado à internet numa sala de aula constitui apenas uma pequena mudança, a mudança verdadeira esta intrínseca no saber utilizar o computador em todos os aspectos.
A aprendizagem passa pelo grande aumento de pessoas que se dedicam aprender todo o tipo de assuntos, contudo, a forma mais poderosa de mudança reside nas crianças pois estas constituem agentes activos da mesma, ou seja, temos que amadurecer os nossos alunos.
A melhor estratégia para causar a mudança é acreditar nas nossas crianças que serão o futuro do amanhã.

Andreia Nepomuceno nº 2010309
Andreia Neves nº 2010709

A família – a família computacional na aprendizagem da cultura

Neste capítulo é valorizado, uma vez mais, as diferenças individuais na forma como se podem realizar aprendizagens a partir do computador.
Realça o papel do ambiente familiar e escolar na aprendizagem e aborda questões sobre as diferenças entre sexos, sendo um capítulo dirigido a todos os membros da “família”.
A presença de um computador na vida de uma família contribui para a aproximação de gerações.
Há famílias que não atribuem grande importância à aprendizagem em si mesma, onde as conversas sobre as aprendizagens ficam limitadas a comentários sobre fichas informativas da escola.
Reflectir sobre este tipo de situações corresponde a dar um passo em frente no combate à fraqueza de uma cultura em que ninguém fala sobre a verdadeira aprendizagem.
O que pode distinguir a cultura familiar de aprendizagem, de uma dada família, é o modo como lida com as diferenças de estilos de aprendizagem.
A expressão cultura familiar da aprendizagem representa o modo como a família pensa sobre o que é a aprendizagem.

Andreia Nepomuceno nº 2010309
Andreia Neves nº 2010709