domingo, 16 de outubro de 2011

O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira

Será que se introduzirmos a tecnologia na educação, estaremos a inovar? O texto dá-nos um exemplo claro que nos ajuda a responder a esta pergunta. Podemos verificar que, ao longo dos anos e com a inserção da tecnologia, tem vindo a existir uma notória alteração no modo como viajamos. Há alguns anos atrás, no início do século XX, estaríamos a viajar em navios de vapor, passando pelos hidroaviões, navios de passageiros, até chegarmos aos aviões que hoje em dia estamos habituados a ver. Para que houvesse esta transformação, muitos anos foram precisos com a introdução da tecnologia. Isto levou a que pudéssemos viajar com uma maior segurança, maior velocidade. No entanto, nada mudou em relação às distâncias percorridas que continuam as mesmas.
O mesmo acontece nas escolas. Com a introdução dos computadores nas escolas, começou-se a utilizá-los para a distribuição do material em pequenos módulos, na tentativa de melhorar o modo de ensinar. Na verdade, nada mudou nas concepções que a sociedade formulou acerca do desempenho e das denominações de aluno e professor.
Para que pudéssemos assistir a uma verdadeira transformação neste sentido, a inserção da tecnologia teria que ir para além da velocidade ou da eficácia de um professor como comunicador, e do aluno como mero destinatário.
Durante a segunda metade dos anos sessenta, Papert propôs uma perspectiva de ensino diferente que consistia em fornecer um instrumento aos “aprendizes”, com a qual estes poderiam fomentar as suas aptidões para aprender.
A Universidade da Madeira, em 1997, introduziu uma nova disciplina semestral designada de Novas Tecnologias e Inovação na Educação, destinada a todos os professores e educadores. Esta disciplina tinha como principal objectivo o reconhecimento da importância das novas tecnologias na educação escolar.
Concluindo, a tecnologia, por si só, não se converte em inovação pedagógica. Esta inovação vem da criatividade, da imaginação, da capacidade de quebrar as rotinas escolares por parte dos professores.

Telma Vasconcelos n.º 2016708

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