domingo, 9 de outubro de 2011

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O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira de Carlos Nogueira Fino
O processo de integração e utilização pedagógica dos computadores no ensino tem sido lento e condicionado, pelo medo dos docentes na entrega do “poder” aos alunos.
Daí que como o documento de fino (2003) O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira destaca a importância de uma mudança paradigmática educacional, isto é, uma mudança que passe pela concepção da escola e dos papéis dos intervenientes do processo educativo.
            Não é apenas utilizar computadores nas escolas pelos docentes que dar-se-á a inovação pedagógica. É neste sentido que Papert surge com a linguagem logo, uma ferramenta utilizada pelos alunos para desenvolver a sua aprendizagem e potenciar os seus conhecimentos.
            Desta forma, este documento revela-nos o que podemos mudar para a inovação do ensino, não só inserindo a tecnologia no meio escolar mas também mudando as concepções, medos e preconceitos face às mesmas por parte dos intervenientes educativos. Mudanças essas possíveis com a multiplicidade de formações integradas das TIC no ensino como os exemplos dados na universidade da Madeira.
            Em suma, a tecnologia por si só não é sinónimo de inovação educacional mas sim um ferramenta para qualificar o ensino( já que a qualidade no ensino é uma meta a atingir) que conjugada com uma boa formação dos docentes e estratégias de organização do ensino-aprendizagem permite a inovação educacional e a exploração e o desenvolvimento da metacognição dos alunos.

As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional de Jesus Maria Sousa & Carlos Nogueira Fino
            Ao longo dos anos temos assistido ao desenrolar de um conjunto de fenómenos que têm mudado a forma como nos representamos e compreendemos o processo de difusão cultural.
Esses fenómenos que permitem saltos qualitativos estão marcados por metamorfose, rupturas e revoluções dando lugar a diferentes paradigmas educacionais que visam organizar ideias estabelecendo um padrão de ensino-aprendizagem.
            Um dos grandes paradigmas educacionais foi o paradigma fabril decorrente da necessidade da revolução industrial visando a instrução dos operários permitindo a criação de aptidões entre os homens para um trabalho produtivo e uma melhor adaptação ao modelo de produção. Com este deu-se uma revolução a nível educacional surgindo a escola pública, fundamental para o desenvolvimento social. A partir dela dá-se uma nova metamorfose, em resposta à necessidade da qualidade nos sistemas escolares com a evolução da tecnologia e com a “pedagogia por objectivos”.
            Apesar do desejo de introduzir as novas tecnologias, este processo ficou marcado por dificuldades, só atenuadas com o papel de Papert e com a criação da linguagem logo. Esta nova linguagem é uma ferramenta facultada pelos docentes aos alunos para o desenvolvimento das suas potencialidades de aprendizagem e autonomia, rompendo com o paradigma institucional da época e articulando um novo paradigma, desta vez construcionista, preparando para o futuro introduzindo as TIC.
            As dificuldades de inovação, desenvolvimento e actuação das novas tecnologias no ambiente educativo, dão-se pela ausência do locus de aprendizagem, crucial para a utilização das alternativas viáveis à sincronização, concepção, homogeneização e à massificação. Daí que, é fundamental fomentar conferências no qual a incorporação das tecnologias seja abordada destacada e incentivada.
Em suma, tem havido mudanças nos paradigmas educacionais promovendo e desenvolvendo o ambiente educativo, de forma a que o aluno se torne num ser autónomo e capaz de desenvolver e potencializar as suas aprendizagens com o apoio e adapte-se às novas tecnologias, incentivado por conferências e introdução das TIC.

            Carla Filipa Lourenço, Nº 2015009
Cátia Rosário, Nº 2042509




Referências:

Sousa, J. & Fino, C. (2001). As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional, in Revista Educação & Cultura Contemporânea, 5 (10), 11-26 1º Semestre 2008. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá.

Fino, C. (2001). O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira. Funchal: Professor Associado do Departamento de Ciências da Educação da Universidade da Madeira.

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