domingo, 9 de outubro de 2011

Comentários dos documentos:

O Lugar das Tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira
Carlos Nogueira Fino


A introdução das novas tecnologias na educação veio servir de apoio/suporte e complemento tanto para o professor como para o aluno, no que concerne à interiorização dos novos conceitos e conteúdos.
Hoje em dia, o computador e a Internet são uma mais-valia para a educação, uma vez que põe ao dispor de todos um vasto leque de informação, que quando utilizado de forma viável e correcta pode trazer inúmeras vantagens na aquisição e desenvolvimento de conhecimentos bem como na evolução integral do ser humano.
Ao longo do desenvolvimento da criança esta aquisição de conhecimentos é fundamental, pois permite a exploração dos diversos conteúdos, bem como das curiosidades latentes nesta faixa etária. O desejo de querer saber e explorar novos campos, métodos, torna a criança mais autónoma no que se refere à aquisição de novos saberes.
A tecnologia permite também que o conhecimento ultrapasse o contexto de sala de aula, expandindo-se para meios onde a Internet é de fácil acesso.
Seguindo a ideia de Papert (1980) “(…) a presença do computador nos permitirá mudar o ambiente de aprendizagem fora das salas de aula de tal forma que todo o programa que as escolas tentam actualmente ensinar com grandes dificuldades, despesas e limitado sucesso, será aprendido como a criança aprende a falar, menos dolorosamente, com êxito e sem instrução organizada.”.
Em suma, quanto mais cedo a criança explorar o mundo tecnológico, maior rapidez terá para entender e organizar o seu pensamento.



Comentando Sousa & Fino: As TIC abrindo caminho a um novo paradigma Educacional

Remontando aos inícios da educação pública, segue-se uma linha evolutiva até ao aparecimento das novas tecnologias. Uma vez que a educação pública surge no auge da Revolução Industrial para dar resposta às crescentes necessidades patentes às alterações sociais emergentes, Toffler admite ter sido um sucesso para conseguir o tipo de indivíduos que a sociedade necessitava.
A educação de carácter fabril remete a todos os elementos próprios de uma fábrica (paradigma fabril), como são exemplo a campainha, a separação por idades, a concentração num único edifício fechado, entre outras. No entanto, com o decorrer dos anos, estes foram-se banalizando, até meados do séc. XX. A corrida espacial durante a Guerra Fria fez mudar as relações entre a escola e a sociedade, dotando estas de tecnologias. Mais tarde, a educação foi potenciada por estas, mais precisamente pelo computador, baseada em experiências com máquinas. Criaram-se então programas informáticos de suporte à educação, dando uma maior flexibilidade de conteúdos, passando-se a usar a expressão “ensino assistido por computador”.
Segundo Papert, a linguagem Logo veio modificar o paradigma educacional, não sendo apenas uma ferramenta informática, mas um projecto pedagógico com vista a instrução para a utilização dos computadores na educação. É, então, que surge a mudança do paradigma instrucionista para o paradigma construcionista, de modo a responder às alterações da sociedade, no entanto incapaz de responder às necessidades futuras.
As mudanças de paradigma surgem em contexto de crise, abrindo espaço à reflexão e acção. Foi através desta necessidade de mudança que passou-se a reflectir sobre o currículo de forma crítica. Apple (1975) um dos primeiros a desenvolver esta teoria impulsionando a problematização de tudo o que estava directamente ligado ao meio escolar.
Em suma, o computador põe ao dispor da criança tudo o que esta necessita e até mais, respeitando sempre o ritmo de cada uma, na aquisição e compreensão dos conteúdos apresentados, no entanto o professor deve trabalhar em conjunto com as novas tecnologias de modo a proporcionar uma aprendizagem rica e produtiva.


Andreia Olival nº2045009
Isabel Vasconcelos nº2013609

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