segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Comentando o texto de Fino & Sousa (2001) AS TIC ABRINDO CAMINHO A UM NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL

A evolução da ciência e tecnologia e das diversas ferramentas.
A evolução dos materiais de ensino e de difusão da cultura e aprendizagem em que passaram muitos deles a serem portáteis (livro) e que por conseguinte a sua utilização e reprodução passasse a ser mais fácil.
A facilidade de divulgação da informação e comunicação com surgimento de diversos meios e formas de comunicar e divulgar informação como a internet.
A revolução liberal que fez com que o homem tivesse que adquirir aptidões suficientes para resistir a um trabalho repetitivo, caótico, barulhento e disciplinado.
A partir daqui o ensino passou a ser massificado o que fez com a “ máquina civilizacional” conseguisse os adultos que queria.
Este ambiente fez-se acompanhar pela criação da escola pública, munida de elementos que faziam parte da cultura industrial, ou seja, as rotinas da fábrica (campainha, edifício fechado, separação de classes e idades).
Posteriormente assistiu-se a uma divisão da Humanidade em dois grandes blocos político-militares baseados na informação e na cibernética fruto de alguns acontecimentos como o lançamento do sputnik e o Rationale Tyler como modelo de orientação curricular, que tiveram um impacto decisivo nas práticas curriculares.
Num primeiro momento a utilização das Tic na educação foi algo limitada e condicionada embora o ensino e instrução programado começasse a ser recorrente.
Os primeiros intentos desta integração foram na tentativa de melhor a eficácia do acto de ensinar.
O papel de Seymour Papert e a criação da linguagem Logo que proponha saltar do currículo tradicional (instrucionista) para um novo paradigma educacional construtivista em virtude da crise e de todos sistemas educativos do planeta bem como para a necessidade de responder às orientações económicas com a finalidade de conseguir a máxima instrução com o mínimo de investimento.
Esta perspectiva de construção do conhecimento pretende que ele seja “ negociado e testado” onde os aprendizes formam e testam o conhecimento dialogando com a sociedade. É através desta interacção que a perspectiva é bem sucedida. Como defendia Vygotsky (1978), existe na mente de cada aprendiz, uma Zona de Desenvolvimento Proximal, que marca a diferença entre o que o aprendiz é capaz de fazer sozinho e o que ele é capaz de atingir com a ajuda de outros.
Podemos então dizer que a perspectiva abordada anteriormente está intimamente ligada as ideias defendidas por Vygostsky, ou seja na importância do professor e na capacidade de organizar conhecimento e contextos de aprendizagem, privilegiando sempre a análise, síntese e a abordagem integrada de saberes e um vínculo entre alunos e comunidade capazes de gerar aprendizagem e descoberta.
Ligia Sousa
Marco Ramos
Raquel Gouveia


Referências Bibliográficas
Fino, C.N.(2001).Um novo paradigma(para a escola):precisa-se.Funchal:FORUMa-Jornal do Grupo de Estudos Clássicos daUniversidade da Madeira, 1,2.

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