segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Comentário ao texto: As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional de Jesus Maria Sousa & Carlos Nogueira Fino

Inicialmente, a educação era vista como a educação para o trabalho – paradigma fabril, que surgiu com a Revolução Industrial. Verificava-se uma necessidade de formar um certo tipo de operários especialmente direccionados para as necessidades da sociedade industrial. Assim, desde cedo as crianças eram educadas num sistema em tudo semelhante ao seu futuro na indústria.
            Até meados do século XX houve poucos episódios de contestação relativamente a este tipo de escola. Nessa altura, começou-se a perceber que a escola já não respondia às necessidades da sociedade, mas estava cada vez mais distante do avanço tecnológico que escola levava.
            A criação da linguagem Logo, com o contributo de Seymour Papert, foi o primeiro sinal de que algo novo estava a surgir. Papert pretendia que os alunos conseguissem aprender autonomamente em vez de serem, como até então, sujeitos passivos no processo de aprendizagem. O aluno começa a ser visto como o produtor do seu próprio conhecimento, o papel do professor é fornecer condições para tal. Assim, começou-se a mudar do paradigma instrucionista para o paradigma construcionista. 
            Segundo os autores, verifica-se que as crianças não estão aptas, de igual maneira, para a aprendizagem e, portanto, a tecnologia pode ser um bom veículo para tentar atenuar esta diferença, através de uma utilização inteligente e inovadora. Por outro lado, a tecnologia usada perspicazmente também consegue aligeirar a diferença entre o que se passa dentro e fora da escola.

Referências:
Sousa, J. & Fino, C. (2001). As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional, in Revista Educação & Cultura Contemporânea, 5 (10), 11-26 1º Semestre 2008. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá.

Paula Teixeira, nº 2014509
Tânia Garcês, nº 2032709

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