segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Comentário ao texto: O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira de Carlos Nogueira Fino

Durante do século XX assistimos a uma transformação e modernização no que diz respeito ao uso da tecnologia no processo educativo. Assim, originaram-se novos modos de difusão do conhecimento, de aprendizagem, e, particularmente, novas relações entre professores e alunos.
Inicialmente, as ferramentas tecnológicas foram introduzidas no ensino tradicional e tornavam o professor num sujeito passível de ser substituído, como é exemplo o “ensino assistido por computador”, preconizado por Skinner. Mais tarde, a figura de Seymour Papert aparece aliada à criação de um conceito inovador, que apesar de ser uma ferramenta informática, rompia com as concepções tradicionais – a linguagem Logo. A contribuição de Papert foi crucial para que se desse uma mudança de paradigma educacional.
Apesar da evolução da tecnologia, a criatividade e as novas atitudes do professor são o ponto de partida para a inovação pedagógica. Foi com o objectivo de formar este tipo de professor que a Universidade da Madeira, no seguimento da alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo em 1997, criou a disciplina de Novas tecnologias e Inovação na Educação e em 2000 e com a nova reestruturação dos planos de estudo introduziu a disciplina de Oficina Multimédia. Deste modo, segundo Carlos Fino (2001) estas disciplinas pretendiam “habilitar os jovens educadores e professores a compreenderem o papel das tecnologias na educação (…)” (p.5).

Referências:
Fino, C. N. (2001). Um novo paradigma (para a escola): precisa-se. Funchal: FORUMa – Jornal do Grupo de Estudos Clássicos da Universidade da Madeira, 1, 2.

Paula Teixeira, nº 2014509
Tânia Garcês, nº 2032709

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