segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Ensino e as Novas Tecnologias

           A nossa sociedade desde a sua existência tem sofrido constantes evoluções e alterações, vivemos numa sociedade em mudança pela acção das tecnologias digitais, da globalização e da pulverização das culturas locais.

            A escola pública surgiu, no auge da Revolução Industrial, para dar resposta às necessidades da sociedade industrial, porém, muitas mutações aconteceram até aos dias de hoje.

            Nos documentos trabalhados, na aula, “As Tic Abrindo Caminho A Um Novo Paradigma Educacional” e “O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira” falam-nos mais especificamente das Tic nas escolas, na evolução desta nas escolas e da importância dos professores serem consciencializados para esta nova era informática, estando já incluída na formação inicial dos professores.

            O desejo de romper os limites da Terra e viajar pelo espaço é antigo, tornando-se realidade na segunda metade do século passado. Um marco inicial neste processo ocorreu mais precisamente em 1957, com o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik. Alguns estudiosos do currículo referem o episódio Sputnik, como um marco na tomada de consciência de uma crise que se havia apossado da escola e da necessidade das escolas evoluírem ao mesmo ritmo que o resto do mundo.

            As tecnologias baseadas no processamento da informação, invadiram literalmente as nossas vidas a uma velocidade vertiginosa, e cada vez mais os professores têm que estar preparados para lidar com esta nova era. Hoje, os computadores estão profundamente entrelaçados na vida de todos os dias de todos os cidadãos.

            A escola como desde sempre terá de continuar a formar para o futuro, acompanhando as constantes mutações da sociedade.

            A tecnologia terá de ser vista, por todos os professores, como uma ferramenta de inovação pedagógica, extremamente positiva, pois vai permitir fazer coisas diferentes e inovadoras dentro de uma sala de aula. Uma realidade cada vez mais patente nos nossos dias, onde os livros passaram a ser portáteis.

            Cada vez mais os professores e futuros professores têm de ter consciência, de que o conhecimento não reside apenas na escola e dentro de uma sala de aula, uma vez que a informação está disponível fora dos muros da escola, através de um pequeno gesto como um clic que dá acesso à internet, onde a essa informação não depende apenas do acesso à escola.

            O professor tem de saber usar esta nova realidade a seu favor, trazendo esse suposto “inimigo”, para dentro da sala da aula, e com ele trabalhar em conjunto com os seus alunos.

            O educador tem de perceber que pode fazer mais do que está acostumado, e que tem de substituir rapidamente o giz, por um computador, reflectindo a sua prática e percebendo o potencial desta nova ferramenta. É lógico que o professor continua a ser uma peça insubstituível dentro de uma sala de aula, apenas está a um pequeno gesto de transformar a sala de aula, num espaço real de interacção. E assim permitir ao aluno se envolver de uma forma directa, em tudo o que está a ser realizado dentro de uma sala de aula, sendo o principal interveniente.

 Não podemos esquecer que o aluno é o principal interveniente no processo educativo, sendo o sujeito e o actor principal, do seu desenvolvimento enquanto ser individual. O professor apenas ajuda o seu educando a desabrochar.

            O uso do computador na educação tem como papel ultrapassar as fronteiras da educação convencional.

             Em suma, a participação do computador dentro das salas de aula, pode ser vista como algo muito novo, onde conceitos podem ser ensinados aos alunos, de formas nunca antes imaginadas. É verdade que esta ideia nos assusta como futuras professoras, mas ao mesmo tempo dá-nos um leque infinito de actividades que podemos vir a trabalhar dentro de uma sala de aula. A partir deste novo contexto de ensino-aprendizagem, tanto o aluno como o professor obtêm resultados positivos.

            Podemos imaginar esta nova era como o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik, para espaço, só que em vez de termos um Sputnik, temos um computador que ao invés de ser lançado para o espaço, vai ser lançado para dentro de uma sala de aula.

E assim, tal como aconteceu com o Sputnik, a introdução de um computador dentro de uma sala de aula será como um marco na tomada de consciência de que a educação tem de acompanhar a evolução das tecnologias.



Andreia Filipa Nepomuceno da Silva 2010309

Andreia Sara da Corte Neves 2010709        


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