segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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Comentando o artigo de Carlos Fino (2001): O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da Universidade da Madeira

A introdução das novas tecnologias na educação tem sido um processo instável, com carência de orientação/formação e predomínio de receios por parte dos docentes. A passagem de um pensamento instrucionista para construcionista ainda não está completamente assente no meio educativo.
Com este texto é possível perceber que a mudança paradigmática e a linguagem Logo de Papert potenciam uma visão em que a interacção é primordial, onde as crianças desenvolvem as suas capacidades cognitivas, procurando criar condições e meios para conseguirem respostas para as suas necessidades. O professor terá que utilizar a tecnologia como meio de passar conhecimentos, saberes e experiências e isso só é realizado com sucesso quando o aluno também entrar nessa partilha, instituindo-se não só como receptor mas também como transmissor. A construção deve ser mútua e continua no processo educativo para que se desenvolva a experimentação e a autonomia.
Desta forma, é claro que a incorporação da tecnologia não é sinónimo de inovação pedagógica visto que é necessário haver interacção entre a tecnologia, o professor e o aluno para que se possibilite uma construção contínua e não somente um ensino virado para a instrução. O professor terá que encontrar estratégias e métodos adequados ao contexto e aos seus intervenientes, procurando interligar disciplinas e conteúdos.
        
Referências:
Fino, C. (2001). O lugar das tecnologias na formação inicial de professores: o caso da   Universidade da Madeira. Funchal: Professor Associado do Departamento de Ciências da Educação da Universidade da Madeira.

   





Comentando o artigo de Carlos Fino & Jesus Maria Sousa (2001): As TIC abrindo caminho a um novo paradigma educacional
O surgimento das novas tecnologias na educação tem passado por vários patamares. No século XIX, no culminar da Revolução Industrial assistiu-se a uma grande massificação da escolaridade com vista ao trabalho fabril, os alunos aprendiam o essencial para poder trabalhar na fábrica. Segundo Gimeno Sacristán, o aluno é comparado a matéria-prima da fábrica, pois quer um, quer outro sofre uma transformação e modelação até atingir o pretendido.
 Contudo, estas formas de aprendizagem foram-se vulgarizando ao longo do tempo, até sensivelmente meados do séc. XX. Com o fim da II Grande Guerra, a humanidade viu-se enriquecida de novas tecnologias, principalmente na área da cibernética e na informação, que na década de cinquenta observou um substancial desenvolvimento das mesmas. O computador, ao ser utilizado como “objecto” pedagógico, foi condicionado devido a experiências de ensino através de máquinas realizadas anteriormente.
A par do desenvolvimento do computador como máquina de ensinar, Seymour Papert surge com a linguagem Logo, um projecto pedagógico de utilização de computadores na educação.  
Com tudo isto, a aprendizagem com recurso ao computador é essencial para a criança, porque possibilita o seu desenvolvimento quer dentro do espaço escolar como também fora do mesmo. Possibilitando a autonomia de cada um, tendo em conta o seu grau de desenvolvimento cognitivo. Para tal, é essencial que o professor possibilite ao aluno, aulas interactivas e produtivas com recurso as novas tecnologias.

   Referências:
Sousa, J. & Fino, C. (2001). AS TIC ABRINDO CAMINHO A UM NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL. Funchal: Departamento de Ciências da Educação da Universidade da Madeira.

Carla Romão, nº2039508
Fátima Andrade, nº2050009

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